| O amor pela profissão e o gosto pela estrada, além de enfrentar problemas se parar de dirigir, são os principais fatores que pesam na cabeça dos carreteiros quando a idade vem chegando e a performance ao volante já não é mais a mesma de anos atrás, embora somente a idade biológica não seja um fator determinante para indicar se o motorista está ou não capacitado a continuar dirigindo
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Depois de muitos anos ao volante, e de milhares de quilômetros percorridos, é inevitável que o carreteiro - já envelhecido e muitas vezes com a saúde abalada -precise avaliar a possibilidade de parar de dirigir. Não é decisão fácil, reconhecem, ainda mais que muitos, mesmo aposentados pela Previdência, continuem no trecho pela absoluta necessidade financeira. Alguns poucos trabalham pelo prazer ou por garantirem que não saberiam o que fazer se ficassem em casa, numa rotina à qual não estão acostumados e fatalmente resultaria em doenças. De qualquer modo, a decisão envolve emoções, orgulho, amor próprio, sentimento de liberdade e o gosto pela profissão.
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Para o médico Moacir Passinari, é difícil dizer quando o motorista profissional deve, efetivamente, parar de trabalhar |
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Afastado da estrada por aposentadoria, Roberto Ferreira, considera difícil o carreteiro admitir que não tem mais condições de dirigir |
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Francisco Lopes largou o volante por dois anos, mas não aguentou a vida de aposentado, voltou para a estrada e não pensa parar tão cedo |
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Com pensamento diferente dos colegas, Melchiades de Biasi diz que ninguém aguenta tanto tempo na estrada e vai se aposentar assim que for possível |
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Lóris André Bertolini reconhece que é difícil manter o mesmo padrão de vida como motorista aposentado, por isso muitos continuam na estrada |
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Por gostar muito da profissão, Pedrolino Magalhães diz que enquanto tiver forças continuará trabalhando com caminhão |
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